Evolução brutal

Não consigo precisar a data em que o meu pai caiu quando estava sentado numa cadeira, sei que foi no inicio de Maio. Desde essa data até hoje a evolução da doença cresceu a um ritmo bastante acelerado. Por vezes penso, o que se terá passado nessa aparente queda normal? Será que lhe passou alguma coisa pela cabeça relacionado com a doença? Porque até essa data o meu pai andava, com o andarilho mas andava; ele ia à casa de banho; ele comia bem, inclusive levantava-se durante a noite ia até à cozinha onde a minha mãe lhe deixava uma sandes e comi-a. Agora cerca de dois meses depois, ele já não anda, quase não fala, quase não come, está acamado, não reconhece nem a minha mãe...

Foi uma evolução brutal! É tão triste ver como ele está agora e saber que não há retorno, não há recuperação! Que doença tão cruel!

publicado por alzheimerdepapie às 08:48